domingo, 19 de outubro de 2025

...ACIN vale a pena...

Hoje o regresso aos passeios fez-se em excelente companhia, em excelente organização, em excelente montada e em excelentes trilhos.
Os trilhos da raia.
Desde 2017 não participava neste evento em consequência da Feira do Feijão Frade coincidir sempre ou quase com este mítico passeio.
Carrega na foto:


Na companhia do meu amigo Marques fomos até  Idanha a Nova para desfrutarmos dos belos trilhos que a Raia possui, e sempre muito bem explorados pela malta da ACIN.
O Marques decidiu optar pelo trilho dos 50 kms, perdendo o contacto com ele logo no início como combinado, pois eu decidi revisitar os fantásticos recantos de Monsanto, Alcafozes, Idanha a Velha etc...

O início fez-se pelos rápidos trilhos da Sr.ª da Graça através da calçada romana, com ascensão à NSr.ª do Almurtão. Penso ter sido o 1º passeio onde circulei sempre em companhia.
Em bom ritmo, parei em Alcafozes para hidratar e comer qualquer coisita. Seguia-se a mais antiga aldeia de Portugal.
Monsanto; Aqui as memórias de outrora vinham à cabeça, ao ver a malta a "sofrer" por aquelas calçadas acima; O Jorge ainda me fez companhia ao longo duns quilómetros( agradeço-te as fotos), mas depois cada um impôs o seu andamento. Aquelas calçadas e verdura ainda existente são soberbas. 
A idade começa a notar-se, ainda que a montada ajude, mas os braços já acusam algum cuidado para evitar quedas. 

Monsanto.
Lindíssima a aldeia de pedra em cima do monte; As vistas, essas, são deslumbrantes. Não me lembro qual foi a última vez que fiz maratona na Idanha. Muito bom o regresso às lides.
 
De Monsanto até Idanha a Velha, os perigos eram constantes, pois as rápidas descidas exigiam muita atenção.
Já cheirava aos últimos singles, uma constante que caracteriza esta Associação, mas o osso da subida do Torrão seria também um osso duro de subir...
Eis o rio Torrão, com nova hidratação, e depois toca a subiiiiiirrrr até Idanha a Nova. Ao chegarmos ao campo de futebol, um espinho!!! O terreno e single track era mais duro que cimento; Obra das vacas que por ali passam e estão; 
Vinha a cereja em cima do bolo;
Ao km 73, um abastecimento recheado com presunto, pão e uma mine(coisa que nunca acontece, ou quase nunca durante o percurso). Coisa tão boa me assentou. Com a meta à vista, o speaker Rui Tapadas já anunciava o fim.
O reencontro com o meu amigo Marques, aí sim, já rodeado de uma bela imperial, muita malta conhecida, mas quase que achei ser um "dinossauro" destes eventos.
Feliz, contente, pois como comecei, acabei direitinho.
Parabéns a esta Associação, porque ACIN vale a pena.
....sem travões, a subir claro....
Aquele de sempre, no meu cantinho favorito.
Pinto, o Infante

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

...ainda sou do tempo!!!...

Quase a atinjir a maioridade, em dia de aniversário do mais admirável espaço que existia há anos para publicar as minhas voltinhas, com o tempo de feição, decidi comemorar os 17 anos montado naquela que mais me satisfaz.
A grossa

Neste dia 26 de fevereiro, até troquei os tradicionas bidons de água pela minha mochila "veiculo lento" para honrar na plenitude o aniverário do meu bloguinho.
 
Pelas 9 da manhã, após o beberete do meu café matinal, como o dia estava por minhaconta, as coordenadas apontavam para passagem da 1ª terra, os Escalos de Cima. 
A rolar ao sabor de carregada gripalhada, ia deitando fora o que não presta, e os trilhos surgiam rápidos não espelhando em nada as água que nos têem abençoado.

Naturalmente, Escalos de Cima, local onde a 1ª barrita foi degustada à antiga. As temperaturas alertavam-me para o facto de traser muita roupa vestida. Que maravilha de dia este para comemorar os 17 anos.
As coordenadas apontavam a subida à Lousa antes dos de Baixo. Feito. Com as vistas a invadirem bonitos campos(mas poucos) a prepararem o cultivo, segui a bom ritmo até Lousa. Gentes envelhecidas mas sempre simpáticas sentadas nos batoreis  ao sol nesta bonita manhã.
 
O nosso Interior é isto mesmo...
Após a Lousa, com a hora já tardia, decidi não descer aos Escalos de Baixo em virtude também da distância.
Terra da canzoada, a minha terra Natal, entenda-se Alcains viria a seguir.
Aqui, uns kms antes decidi visitar umas bredas daquelas a lembrar os trilhos de outrora, sem ser singles, mas adoro percorrer.

Caso tivesse "patinhas" a volta alongava-se para além das doze horas, mas como as distâncias têem sido de meia centena, os azimutes adaptaram-se até à capital do feijão frade.

Quilómetro após quilómetro permitiu absorver a maravilhosa beleza que a Natureza nos oferece com o nascer das flores e e rebentação das árvores de fruto.
Cheguei à Lardosa com a comemoração de mais um aniversário loguista, em que o sentimento com o passar dos anos continua o mesmo, senão mais forte:
Adoro a grossa e a Natureza.
...tira as mãos do travão, a subir claro...
Pinto, o Infante

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

...das agúdias ao licôr...

 Após o fim de semana de grandes responsabilidades e confesso algum cansaço, eis que além do sol tinha muita vontade de regressar ao antigo.  

Mochila às costas, com tudo o que faz falta a um amante da Natureza, e fui por aí sem destino pré carregado no gps.
Saí da Lardosa e cedo me apercebi dos estragos que os ventos têm feito; Muitas árvores caídas havia nos trilhos até à Póvoa de Rio de Moinhos.
Uma manhã com temperaturas para prática do btt, brutal. 
A humidade misturada com o sol nesta é propícia a que as agúdias(formigas de asa) saiam das suas tocas e façam maravilhas no ar. Até dá para as comer de vez em quando....
Como sei que 5ªs feiras a malta que "trabalha" meus antigos companheiros fazem e bem  jus aos compromissos desportivos, liguei para perguntar coordenadas. Eis que o Pires logo disse que os licores estavam prontos para a degustação.
Que prazer ver e rever a malta.
Das Tinalhas, seguimos cada aos seus destinos. Na companhia da minha grossa desci novamente até às faldas da Gardunha em direção à Soalheira, pela quinta da alma cheia.
Há muito tempo que apesar de cansado, não metia a mochila às costas e sem destino divertir-me na companhia da grossa e da Natureza.
Quinta do mocho e caminho dos moleiros enquadraram-se para abordar a Lardosa.
As vistas não eram as melhores, em consequência dos fatídicos fogos que assombraram a gardunha...
Apesar do ouro que cai do céu, as terras da Lardosa ainda cheiram a feijão frade pelos campos.
Que dia brutal para fazer uma terapia destas.
Lardosa.
Com alegria e satisfação cheguei a casa com sorriso de orelha a orelha, pois hoje fiz uma coisa que gosto fazer na companhia da melhor montada que tenho; 
A minha grossa...
...tira as mãos do travão...a subir, claro...
Pinto, o Infante

domingo, 26 de fevereiro de 2023

...e vão 15 com o mesmo perfume...

 Histórias, amizades, convívios, passeios, eventos....

Uns ficam, outros vão, e outros aparecem quiçá com novas ideias...

Mehores?!

Piores?!

Quanto a mim e ...as voltas do Pinto Infante....cá nos mantemos...

Fortes, firmes e com as mesmas ideias:

Domingos, segundas, terças,,,sei lá...amizade e muito convívio.

Parabéns, somente:

...as voltas do Pinto Infante ...

...tira as mão do travão...a subir claro....

Aquele de sempre....

Pinto, o Infante.

terça-feira, 10 de janeiro de 2023

...entre as trevas de D.Sebastião...

No início, tinha pensado ir de fininha fazer uma das voltas que mais gosto. Mas com valentes fintas ligadas ao estado do tempo, tive que agarrar na grossa e ir entre as trevas, escondido do gajo.

Como o diabo está sempre  à espreita, considero que a estrada é um procurar de problemas normal, quanto mais com o nevoeiro.
É um pouco semelhança das redes sociais. Excepção a este espaço que sei que ninguém lê, mas insisto em colocar as minhas fotos e escrita(embora curriqueira), é a minha.
Bem, saí da Lardosa sem se ver rigorosamente nada, confesso atrapalhado até ao café, com medo de ninguém me ver, arranquei para o mato, e prontes...
O costume.
Lama, muita saudável lama me acompanhou ao longo do percurso compreendido entre Lardosa, Alto da Lousa, Escalos de Cima(que grande molha), Alcains e Lardosa.
Esta, apesar da lama, é a minha terapia perferida. 
O mato.
Nos Escalos de Cima levei uma chuveirada em cima, qu enão lembrava o diabo. Saudades de a enxugar em cima.
Bebi café na companhia de uns colegas(obrigado Nuno Sousa pelo café), e regresso à capital.
Bela volta sem tempos nem médias a cumprir, pois o tempo agora, é coisa que não me falta.
Sem travões, a subir claro....
Pinto, o Infante

domingo, 25 de dezembro de 2022

domingo, 20 de março de 2022

...as voltas do Pinto Infante no Geotour 2022...

O Geotour aqui bem ao lado, na cidade do Fundão, já nos habituou a uma qualidade a todo o nível acima do normal.
A fasquia desta gente é muito alta.


Pela 4 ª vez intercalada, participei neste estrondoso evento.
Os treinos foram muitos, e em carga preparei-me(pensava eu) para o que me aguardava em dia do Pai, mas...
Desde dezembro de 2021 que me bateu à porta o bicharoco, as pernas não querem andar, força nem vê-la e se antigamente qualquer subida me custava, agora é que não anda mesmo. Coincidência ou não, levei a vacina já positivo, e isto tem sido uma chatice.
Arrastar-me é o que faço...
Ainda assim, fui até ao Fundão.

Estudei o trajeto, e vi logo que ia ser uma coisa a sério.
Subir e descer, quebra pernas mas meus amigos, a exploração de trilhos que não lembra o diabo, embelezam este evento de uma forma fantástica.
Saimos pelo Telhado até à serra da Argemela; Ao descer, em virtude das afiadas e perigosas pedras, apanhei um cagaço de arromba; Ia estoirando o pneu, Não passou de um suto.
Silvares, tudo muito bem escolhido.
O perigo e adrenalina neste evento são uma constante ao nosso lado.
aquilo que considero o icone deste evento.
Cabeço do Pião. Os adjectivos são poucos para caracterizar tamanha beleza, para quem como eu gosta da Natureza na companhia da digital.
Um local devoto ao abando, que permite através da bicicleta ser conquistada trilho atrás de trilho.
Neste local obrigatório de foto, encontrei o Zé e o Capinha dos Escalos de Cima.
Aproveitei para comer uma sandoxa que levava e desfrutar desta imensidão que respira história de outros tempos...
Seguia-se a Barroca.
Carrega em cima da foto:
Neste adrilinico single, rota do mineiro penso, uma Sr.ª mandou um valente trambulhão, um susto valente que se ficou por ali, ajudei a socorrer onde o marido logo veio também, pois as preocupações imediatas foram grandes.
Desejo que tudo corra bem, penso dorsal 455 B.
Segui serpenteando o Zêzere carregado de histórias que as gentes que por ali passaram anos escreveram através de árduo trabalho com certeza.
A perícia e olhar não podiam de modo algum ser esquecidos um segundo.
Dornelas do Zêzere, Alqueidão e Bogas.


Até Bogas do Meio foi sofrer e mais sofrer. Diría mesmo arrastar-me.
Maldita vacina ou bicho...
Não tinha nem tenho forças nenhumas.
Ia com uns 10 companheiros que iam tão estoirados como eu; Aqui estava um bom e vasto abastecimento; Do meu calibre.  
Voltei a encontrar os Escaleiros, e disse-lhes para seguirem, pois estava deveras a equacionar abandonar, em virtude faltar o mais dificil do dia.
Malhada Velha até ao alto das antenas eólicas.
Só 10 kms a subir, onde tem pendentes com 20%...
Uma carrinha vinha até ao alto do Açor, comuniquei à organização que não iria fazer o pior, e aproveitei a boleia numa carrinha até ao alto.
Apanhei o trilho, vim até Enxabarda a pedalar.
Faltando 22 kms para o Fundão, desfrutei destes trilhos, encontrando malta amiga do staff, que deu para rever, e depois entrei nos singles do parque de campismo do Fundão.
Cheguei, um pouco triste, pois não consegui fazer o trilho completo, mas a saúde é um valor que apesar de me andar a enevervar, tenho que a preservar.

Posto isto, cheguei como tinha intenção, direitinho, com a sensação da grandeza de evento que o BTTGARDUNHA ser muito positiva.
Terminei com 93 kms, 15 deles feito à borla na carrinha.
Uma prova dura, de uma beleza ímpar, mas um desafio que sempre que possa(e espero que esta merda de dor de pernas passe rápido), vou estar presente, como sempre num só dia.
Ao BTTGARDUNHA os meus parabéns por colocar no nosso Interior num espaço digno das coisas melhores que se fazem por aí.
Depois, como o Pai esteve ausente durante o dia foi chegar a casa, e receber esta coroa para o rei Pai.
A melhor taça que jamais se pode receber.
Parabéns a todos os Pais.
...aquele de sempre, Pinto, o Infante